Do site Ucho Haddad
Vale tudo – Vivendo uma crise de credibilidade que possivelmente é a maior de toda a longeva história do grupo político que controla, a família Sarney já iniciou o jogo sujo na tentativa de garantir a eleição de algum apaniguado para o governo do Maranhão, o mais miserável estado da federação, obra maior do caudilho José Sarney.
Cada vez mais incomodada com os índices de aprovação de Flávio Dino junto ao eleitorado maranhense, a governadora Roseana Sarney acionou o conglomerado de comunicação da “famiglia” para estocar o candidato do PCdoB ao Palácio dos Leões, sede do Executivo estadual. Os veículos midiáticos do grupo publicaram falsas denúncias contra Dino, que atualmente presidente a Embratur.
As reportagens, encomendadas pela chefe do desgoverno que tem levado o Maranhão a afundar no caos, atribuem o déficit da conta-turismo do País à Embratur, que está vinculado às questões cambiais e de competitividade, que não são geridas por qualquer órgão do Turismo. Além disso, as matérias jornalísticas (sic) citam de maneira irresponsável contratos inexistentes que valeriam até as eleições. Ou seja, jogo sujo e baixo, no melhor estilo de grupos mafiosos.
Roseana e seu grupo tentam fazer do secretário de Infraestrutura, Luís Fernando Silva, o próximo governador do Maranhão, mas a falta de traquejo cacife do candidato tem exigido do clã algumas providências nada ortodoxas, como as matérias mentirosas e de encomenda contra Flávio Dino.
Presidente estadual do Partido Progressista, o deputado federal Waldir Maranhão divulgou nesta quarta-feira uma nota de desagravo em favor de Flávio Dino, em que repudia a conduta da “famiglia” que transformou o estado em uma capitania hereditária. “O império de comunicação do grupo Sarney costumeiramente abandona o jornalismo sério e responsável para abrir espaço ao exercício chicaneiro da informação, divulgando calúnias e difamações contra seus adversários”, disse Waldir Maranhão ao editor do ucho.info.
“O Maranhão tornou-se ao longo dos anos em reduto de miséria, sem que os atuais ocupantes do poder tenham se preocupado em reverter um quadro que avilta a dignidade dos maranhenses. O Estado precisa urgentemente de um novo olhar, mas não será com essas estratégias condenáveis que alguma mudança surgirá no horizonte do Maranhão, que há cinco décadas convive com a desesperança”, afirmou o presidente do PP maranhense.
Para provar a extensão das mentiras plantadas pelo grupo Sarney contra o principal adversário na eleição de outubro próximo, a Controladoria-Geral da União (CGU) analisa apenas um contrato da área de informática da Embratur, firmado em 2009, quando Flávio Dino era deputado federal, não presidente do órgão.
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