sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Artistas exibem modificações corporais extremas na Venezuela

Do G1, em São Paulo

Três participantes têm chamado a atenção na feira internacional de tatuagens em Caracas, na Venezuela. Os artistas conhecidos como "caveira vermelha", Kala Kaiwi e "mulher vampiro" são adeptos de modificação corporal extrema.

Red Skull (caveira vermelha) chega a assustar pelas modificações em seu rosto (Foto: Jorge Silva/Reuters)Red Skull (caveira vermelha) chega a assustar pelas modificações em seu rosto (Foto: Jorge Silva/Reuters)
 
O artista Red Skull (caveira vermelha) chega a assustar pelas modificações em seu rosto. Conhecida como "mulher vampiro", a mexicana María Jose Cristerna implantou chifres de titânio na cabeça e presas na boca.

Mexicana María Jose Cristerna implantou chifres de titânio na cabeça e presas na boca (Foto: Jorge Silva/Reuters)Mexicana María Jose Cristerna implantou chifres de titânio na cabeça e presas na boca (Foto: Jorge Silva/Reuters)
 
O americano Kala Kaiwi, por sua cez, entrou para o Guinness, livro dos recordes, por exibir o maior alargamento nas orelhas feito naturalmente, sem ter passado por cirurgia. Kaiwi tem argolas de 10,9 centímetros de diâmetro nas orelhas.

Kala Kaiwi tem argolas de 10,9 centímetros de diâmetro nas orelhas (Foto: Jorge Silva/Reuters) 
Kala Kaiwi tem argolas de 10,9 centímetros de diâmetro nas orelhas (Foto: Jorge Silva/Reuters)

Lei anticorrupção faz primeiro aniversário sem ser regulamentada

BRASÍLIA - A Lei Anticorrupção, que entrou em vigor em 29 de janeiro do ano passado, fez seu primeiro aniversário sem ser regulamentada. A lei pune empresas com multa de até 20% do faturamento bruto e prevê a existência de “mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica”. Esses parâmetros de controle interno serão levados em conta na hora de aplicar sanções às empresas, mas precisam ser regulamentados pelo governo, o que não foi feito até agora.

Em 2 de janeiro, quando assumiu o cargo, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, afirmou que sua prioridade seria a regulamentação da lei. A CGU é o principal órgão do governo no combate à corrupção. Na época, ele disse que a intenção era que o decreto fosse publicado ainda em janeiro.

Nesta quinta-feira, em resposta a questionamentos do GLOBO, a CGU informou que “está trabalhando com muito empenho para que a regulamentação da Lei nº 12.846/2013 seja publicada muito em breve, em que pese a lei não necessitar da regulamentação para ter sua vigência estabelecida”.

Em julho do ano passado, em entrevista ao GLOBO, o então ministro da CGU Jorge Hage já havia dito que o decreto estava pronto havia alguns meses, mas se encontrava na Casa Civil da Presidência da República para avaliação. Mas tanto Hage como Simão vêm dizendo que a lei não depende do decreto para ser aplicada.

De fato, a lei já embasou processos na CGU contra empreiteiras flagradas na Operação Lava-Jato, que investiga irregularidades na Petrobras. Por outro lado, Simão já disse que a matéria vem demorando tanto para ser regulamentada porque envolve dosimetria, ou seja, cálculo de penas. Em entrevista ao GLOBO no começo de janeiro, questionado como a lei é aplicável sem ter definido questões de dosimetria, Simão respondeu:

— A lei tem um parâmetro muito importante: a punição nunca será menor do que o valor do dano causado. As punições que porventura existam antes do decreto podem ter parâmetro de fixação de multa no dano causado, observando os limites do faturamento (entre 0,1% e 20%) e só se aplica a fatos e eventos posteriores à lei.

Nesta quinta-feira, a CGU voltou a dizer que se trata de uma matéria complexa, mas que o texto do decreto está praticamente pronto, sendo feitos os últimos ajustes. Segundo a pasta, não há previsão de publicação do decreto numa eventual segunda edição do Diário Oficial da União desta quinta.

Fonte: Agencia O Globo

Pelo menos R$ 2,1 bi foram desviados da Petrobras, diz MPF

São Paulo – Levantamento do Ministério Público Federal mostra que ao menos R$ 2,1 bilhões foram desviados da Petrobras no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.Como o número é referente aos crimes denunciados pelo MPF até agora, é possível que o volume aumente com o avanço das investigações da Polícia Federal.A Procuradoria, no entanto, estima que só na área de Abastecimento, os desvios podem ser da ordem dos 5 bilhões de reais, de acordo com entrevista publicada no jornal O Globo. Ontem, a Petrobras divulgou seu balanço trimestral, mas as perdas acumuladas com os casos de corrupção não foram contabilizadas.Perto de completar um ano de investigações, o Ministério Público Federal criou um site para divulgar informações sobre a Operação Lava Jato. Segundo o balanço divulgado na página, 400 milhões de reais já foram recuperados e 200 milhões de reais em bens dos acusados foram bloqueados.Até agora, 86 pessoas já foram denunciadas. A expectativa é de que, em fevereiro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhe ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de abertura de inquérito contra parlamentares e autoridades citados nas delações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.Confira quem são e o que dizem os 33 políticos citados na Lava Jato. Veja nos slides os grandes números das investigações da Operação Lava Jato.

São Paulo – Levantamento do Ministério Público Federal mostra que ao menos R$ 2,1 bilhões foram desviados da Petrobras no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.Como o número é referente aos crimes denunciados pelo MPF até agora, é possível que o volume aumente com o avanço das investigações da Polícia Federal.

A Procuradoria, no entanto, estima que só na área de Abastecimento, os desvios podem ser da ordem dos 5 bilhões de reais, de acordo com entrevista publicada no jornal O Globo. Ontem, a Petrobras divulgou seu balanço trimestral, mas as perdas acumuladas com os casos de corrupção não foram contabilizadas.

Perto de completar um ano de investigações, o Ministério Público Federal criou um site para divulgar informações sobre a Operação Lava Jato. Segundo o balanço divulgado na página, 400 milhões de reais já foram recuperados e 200 milhões de reais em bens dos acusados foram bloqueados.

Até agora, 86 pessoas já foram denunciadas. A expectativa é de que, em fevereiro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhe ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de abertura de inquérito contra parlamentares e autoridades citados nas delações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.

Fonte: Exame.com


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Em ano eleitoral, gasto bate recorde e governo tem déficit fiscal inédito

 

Em 2014, foi registrado primeiro déficit nas contas do governo em 18 anos.
Neste ano, governo já anunciou alta de tributos e limitação de benefícios.



Alexandro Martello Do G1, em Brasília

CONTAS PÚBLICAS
Resultado primário no ano (em R$ bilhões)
1,887,5720,1620,9821,7331,5739,0849,3452,6748,7457,6571,4339,4378,7793,5288,2676,99-17,24200020052010-250255075100
Fonte: Tesouro Nacional
 
O governo bateu recorde de gastos em 2014 – ano marcado pelas eleições presidenciais – e, com isso, as contas públicas do ano passado tiveram o pior resultado de toda a série histórica do Tesouro Nacional.

Os dados divulgados nesta quinta-feira (29) mostram que as contas do governo registraram o primeiro déficit primário (receitas menos despesas, sem contar juros da dívida pública) em 18 anos, de R$ 17,24 bilhões, pelo conceito "acima da linha", utilizado pelo Tesouro.

Pelo cálculo por outra metodologia, conhecida como "abaixo da linha", usada pelo Banco Central e que serve de referência para as metas fiscais, o déficit foi maior ainda: R$ 20,2 bilhões em 2014. O novo secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, declarou que o resultado do ano passado "não é bom".

Em 2013, as contas haviam registrado um superávit de R$ 76,99 bilhões, o equivalente a 1,6% do PIB. Até o momento, o pior resultado havia sido registrado em 1997 (superávit de R$ 1,8 bilhão, ou 0,2% do PIB).

No ano passado, as contas públicas registraram forte deterioração devido ao aumento de gastos públicos, à ajuda para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e à queda real da arrecadação – resultado do fraco nível de atividade da economia e das desonerações de tributos anunciadas nos últimos anos pelo governo federal.

Meta fiscal
No início de 2014, a equipe econômica informou que o objetivo para as contas de todo o setor público (governo, estados e municípios), em 2014, seria de um superávit de R$ 99 bilhões – o equivalente a 1,9% do PIB, o mesmo percentual registrado em 2013. Deste total, R$ 80,8 bilhões corresponderiam ao esforço que somente o governo central estaria buscando em 2014.

Em novembro de 2014, porém, com o fraco resultado das contas públicas, o governo enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e abandonar a meta fiscal acertada no início do ano passado. O projeto, que admitia a possibilidade de haver até mesmo déficit primário em 2014 (como de fato aconteceu), foi fruto de debates intensos no Legislativo, mas acabou sendo aprovado pelos parlamentares.
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GASTOS DO GOVERNO
Gastos anuais, R$ bilhões
131,54147,24154,31173,78202,67232,33257,35302,71351,76401,97455,61497,9572,18700,32724,39804,96914,111.031,1200020052010010002505007501250
Fonte: Tesouro Nacional
 
Receitas, despesas e investimentos
De acordo com dados do governo federal, as receitas totais subiram 3,6% em todo ano passado, contra 2013, para R$ 1,22 trilhão. O crescimento das receitas foi de R$ 42,93 bilhões no último ano.
Ao mesmo tempo, as despesas totais cresceram 12,8% em 2014, ou seja, mais que o triplo da expansão das receitas, para R$ 1,03 trilhão. Neste caso, a elevação foi de R$ 116,99 bilhões em 2014. Os gastos somente de custeio, por sua vez, avançaram bem mais no ano passado: 18,2%, para R$ 222 bilhões.

Na proporção com o Produto Interno Bruto (PIB), ainda segundo números da Secretaria do Tesouro Nacional, os gastos públicos bateram recorde no ano passado – ao somarem 21,3% do PIB. Foi a primeira fez que as despesas do governo superaram a marca dos 20% do PIB. O recorde anterior havia sido registrado em 2013 (18,9% do PIB).

Já no caso dos investimentos, os gastos somaram R$ 77,53 bilhões no ano de 2014, informou o Tesouro Nacional, valor que representa um aumento de 22,6% frente a 2013 (R$ 63,22 bilhões).

Dividendos, concessões e CDE
Segundo o governo, as receitas de concessões recuaram fortemente no ano passado. De acordo com dados oficiais, somaram R$ 7,92 bilhões em 2014, em comparação com R$ 22,07 bilhões no ano anterior. A queda foi de R$ 14,15 bilhões. Os números da série histórica mostram que o resultado de 2014 não foi ruim, mas sim que o valor registrado em 2013 foi excepcional.

Ao mesmo tempo, o governo recolheu um pouco mais de dividendos das empresas estatais no ano passado. De acordo com o Tesouro Nacional, os dividendos pagos pelas empresas estatais ao Tesouro Nacional somaram R$ 18,93 bilhões em 2014, contra R$ 17,14 bilhões em 2013. O aumento foi de R$ 1,79 bilhão no último ano.

O governo informou ainda que subiram os pagamentos feitos à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2014. Segundo o governo, foram pagos R$ 9,2 bilhões para a CDE em 2014, em comparação com R$ 7,86 bilhões em 2013. Havia a previsão de um novo pagamento de R$ 9 bilhões em 2015, mas o governo já informou que não haverá mais esse repasse, o que encarecerá ainda mais a conta de energia neste ano.

Meta fiscal de 2015
A nova equipe econômica já anunciou, no fim do ano passado, uma meta de superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a R$ 66,3 bilhões para todo o setor público – que inclui também os estados, municípios e empresas estatais.

Desse montante, R$ 55,3 bilhões correspondem à meta para o governo e R$ 11 bilhões são uma estimativa para estados e municípios.

O fraco resultado de 2014, com um déficit primário da ordem de cerca de R$ 20 bilhões nas contas do governo, tormam mais difícil o ajuste das contas públicas neste ano – uma vez que o esforço terá de ser maior para atingir a meta pré-definida. Somente para as contas do governo, o ajuste fiscal será de cerca de R$ 75 bilhões.

Medidas já anunciadas
Nos últimos meses, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já anunciou uma série de medidas para tentar reequilibrar as contas públicas. Entre elas estão a limitação de benefícios sociais, como seguro-desemprego, auxílio-doença, abono salarial e pensão por morte, que ainda têm de passar pelo crivo do Congresso Nacional.

Outra medida foi a alta do IPI para automóveis, no início deste ano, e o aumento de tributos sobre combustíveis, importados e operações de crédito. O governo também já confirmou que não haverá mais repasses do governo ao setor elétrico.

As medidas já anunciadas para 2015 já superam a marca dos R$ 50 bilhões de ajuste fiscal, segundo números oficiais divulgados pelo governo. Com a mudança dos benefícios sociais, o governo prevê um impacto de R$ 18 bilhões a menos em gastos, ao mesmo tempo em que a ausência dos repasses à CDE tem um impacto de R$ 9 bilhões.

Com o aumento do IPI de automóveis, a previsão é de aumentar a arrecadação em mais R$ 5 bilhões em 2015, enquanto que, com a alta da tributação sobre combustíveis, importados e crédito, estão previstos mais R$ 20 bilhões em arrecadação neste ano.

Analistas observam, porém, que a limitação de benefícios sociais, cuja previsão é de impacto de R$ 18 bilhões nas contas públicas neste ano, foi enviada ao Congresso Nacional por meio de Medidas Provisórias. Com isso, ainda têm de passar pelo crivo do Legislativo. As centrais sindicais pressionam contra as alterações.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Sarney doou casarão antigo ao Estado para se livrar do custo da reforma



Casarão velho do oligarca maranhense corre risco de desmoronamento
Casarão velho do oligarca maranhense corre risco de desmoronamento

Folha de São Paulo

A reforma de um casarão tombado pelo patrimônio histórico no centro de São Luís esbarrou na disputa política entre o governador do Maranhão, Flávio Dino, e o senador José Sarney (PMDB-AP).

O ex-presidente doou ao Estado, em maio de 2014, um sobrado tradicional português do final do século 18, comprado por ele em 2003, em risco de desabamento e cuja reforma havia sido determinada pela Justiça.

O governo Dino acusou Sarney de tentar se livrar do custo da reforma e diz que não aceitará a doação do prédio.

O imóvel integra o conjunto arquitetônico do centro histórico de São Luís, tombado pelo governo federal em 1974 e considerado patrimônio cultural da humanidade.

Dois anos antes de vender o casarão a Sarney, o antigo dono, Joaquim Campelo Marques, havia sido condenado pela Justiça Federal a realizar obras de restauração e conservação do imóvel, sob pena de multa diária de R$ 300.

Em 2001, ano da condenação, um estudo do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) identificou que havia risco de desabamento da construção.

As obras não foram feitas e em 2004, quando o imóvel já havia sido registrado em nome de Sarney, o órgão constatou o desabamento de parte da cobertura do prédio.

O Ministério Público Federal, autor da ação contra Campelo, pediu em 2012 que Sarney fosse incluído no processo para ser obrigado a fazer a reforma. O pedido foi acolhido em outubro de 2013.

Em 30 de maio de 2014, Sarney doou o prédio ao Estado para a implantação de um polo digital. Ele foi incluído em um pacote de restaurações bancadas pelo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).

Uma semana antes da transação, uma medida editada pela governadora Roseana Sarney (PMDB), filha do senador, autorizou o Estado a aceitar doações de imóveis que fizessem parte do PAC.

O governo Dino pediu uma apuração sobre a negociação e não quer aceitar a transferência. A superintendente de gestão patrimonial, Lídia Helena Figueiredo, disse que é clara a intenção de transferir ao “Estado a responsabilidade de arcar com as despesas”.

Sarney diz ter feito a doação a pedido do Iphan, a quem caberá a restauração.

Após adiar 2 vezes, Petrobras divulga balanço sem baixas por corrupção


Do G1, em São Paulo

A Petrobras divulgou na madrugada desta quarta-feira (28), depois de dois adiamentos, o balanço do terceiro trimestre da companhia. O documento, no entanto, não traz as perdas esperadas por conta das denúncias de corrupção na estatal investigadas na Operação Lava Jato, conforme era esperado pelo mercado.

De acordo com o balanço, que não tem o aval da auditoria independente PwC, a petroleira teve lucro líquido de R$ 3,087 bilhões no terceiro trimestre do ano passado.

Crise na Petrobras - entenda (Foto: Editoria de Arte/G1)

O valor representa uma queda de 38% em relação ao trimestre anterior em 2014, "refletindo o menor lucro operacional", segundo a Petrobras.

Já em relação ao terceiro trimestre de 2013, quando o lucro havia sido de R$ 3,395 bilhões, o recuo foi de 9,9%.

No acumulado de janeiro a setembro, o lucro foi de R$ 13,439 bilhões, uma queda de 22% frente ao mesmo período do ano passado.

No mesmo relatório, a presidente Graça Foster assina um texto destinado a acionistas e investidores onde explica o momento vivido pela estatal em meio às denúncias de corrupção, justifica o atraso na divulgação do balanço do 3º trimestre, afirma que a empresa continua trabalhando para produzir as demonstrações financeiras revisadas pela PwC "no menor tempo possível" e diz que "entende que será necessário realizar ajustes nas demonstrações contábeis".

"Em suma, os depoimentos aos quais a Petrobras teve acesso revelaram a existência de atos ilícitos, como cartelização de fornecedores e recebimentos de propinas por ex-empregados, indicando que pagamentos a tais fornecedores foram indevidamente reconhecidos como parte do custo de nossos ativos imobilizados, demandando, portanto, ajustes. Entretanto, concluímos ser impraticável a exata quantificação destes valores indevidamente reconhecidos, dado que os pagamentos foram efetuados por fornecedores externos e não podem ser rastreados nos registros contábeis da Companhia", afirmou a nota.

Foster garante ainda que as investigações da Polícia Federal não devem interferir na estatal.

"Quanto à projeção do fluxo de caixa e liquidez da companhia, é importante ressaltar que a posição de caixa da Petrobras e sua capacidade de geração operacional não será afetada por ajustes decorrentes da “Operação Lava Jato” ou de qualquer outro relacionado ao valor dos seus ativos.

Temos sido diligentes na implementação de ações que nos permitem afirmar que não necessitaremos recorrer a novas dívidas no ano de 2015 em função dos fatores que favorecem nosso fluxo de caixa, os quais estão descritos a seguir", assegurou.

Veja mais declaração da presidente no final do texto.

Preços dos combustíveis
Segundo a nota da presidente da Petrobras, divulgada com o balanço, a companhia reafirma a manutenção da política de preços de diesel e gasolina, "não repassando a volatilidade do mercado internacional, o que, na situação atual, favorece excepcionalmente o caixa".

De acordo com Graça, o patamar atual de produção de petróleo e derivados assegura à empresa o mesmo patamar de geração operacional [geração de caixa], mesmo com o preço do barril de petróleo Brent variando entre US$ 50/bbl e US$ 70/bbl.

Adiamentos
A divulgação do balanço referente ao período entre julho e setembro de 2014 chega com atraso de mais de dois meses.

Inicialmente, o resultado financeiro do 3º trimestre estava previsto para ser publicado no dia 14 de novembro, mas não recebeu o aval da empresa de auditoria PwC.


 Os números operacionais do período já eram conhecidos, mas a publicação dos dados financeiros foi atrasada mais de uma vez devido à operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção envolvendo a Petrobras.

Em 13 de dezembro, a Petrobras adiou pela segunda vez a divulgação dos resultados, alegando que seria necessário um prazo maior para ajustar as demonstrações contábeis aos fatos relacionados, "direta ou indiretamente", à Operação Lava Jato.

Na ocasião, a empresa afirmou que tomaria as medidas jurídicas para ressarcir os supostos recursos desviados e "os eventuais valores decorrentes de sobrepreços dos contratos com as empresas participantes do suposto cartel".

A grande dúvida e expectativa do mercado era se a Petrobras contabilizaria ou não, e em que valor, as perdas decorrente do escândalo de corrupção.

Na semana passada a Petrobras informou que poderia incluir em seu balanço do terceiro trimestre baixas contábeis e possíveis perdas resultantes das denúncias de corrupção, incluindo a reavaliação de ativos e projetos construídos por empresas citadas na Operação Lava Jato. Desde dezembro, 23 fornecedoras estão impedidas de ser contratadas e de participar de licitações da estatal.

Por não se tratar de números auditados, entretanto, a avaliação do mercado era de que possíveis baixas contábeis seriam  apresentadas de forma conservadora. Analistas consultados pela Reuters acreditavam até mesmo que não seriam registradas quaisquer baixas contábeis nesta terça-feira.

Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras está sujeita a multa de R$ 500 por dia por atrasar a entrega do balanço auditado.

Investigações
Segundo informações da PF, de procuradores do Ministério Público e de delatores do caso, executivos da estatal indicados por partidos políticos conspiraram com empresas de engenharia e construção do país para sobrevalorizar refinarias, navios e outros bens e serviços da Petrobras. Os valores excedentes dos projetos teriam sido desviados para executivos, políticos e partidos.

O Ministério Público Federal do Paraná já ofereceu denúncias contra 36 investigados e os procuradores anunciaram que irão pedir ressarcimento de ao menos R$ 1,18 bilhão por desvios na empresa.

Números do 3º trimestre
A produção total de óleo e gás natural cresceu 6% no 3º trimestre de 2014, em relação ao segundo trimestre, com 2,7 mil barris por dia. No acumulado do ano, a produção diária é de 2,6 mil barris, representando alta de 3% em comparação com o mesmo período de 2013.

Já o endividamento líquido da empresa cresceu 8% em comparação com o segundo trimestre de 2014, passando para R$ 261 milhões. No acumulado no ano, até setembro, houve crescimento de 35% em relação ao mesmo período de 2013.

Em vídeo publicitário que começou a ser veiculado no fim de semana, a Petrobras afirma que "década após década, desafio após desafio, seguimos em frente. Recentemente fizemos uma descoberta que surpreendeu o mundo: o pré-sal. Hoje os desafios são outros. Por isso, estamos aprimorando a governança e a conformidade na gestão".

O que Graça Foster disse:
"Os ativos selecionados para avaliação do valor justo somam R$ 188,4 bilhões, praticamente 1/3 do ativo imobilizado total da Petrobras (R$ 600,1 bilhões) e tiveram, como referência, os contratos firmados entre a Petrobras e as empresas citadas na 'Operação Lava Jato' entre 2004 e abril de 2012."

"A avaliação foi realizada por firmas globais reconhecidas internacionalmente como avaliadores independentes, abrangendo 81% do ativo total avaliado. A análise dos outros 19% foi realizada pelas equipes técnicas da Petrobras, porém com total consistência
metodológica e de premissas com o trabalho realizado pelos avaliadores independentes."


"No entanto, o amadurecimento adquirido no desenvolvimento do trabalho tornou evidente que essa metodologia não se apresentou como uma substituta “proxy” adequada para mensuração dos potenciais pagamentos indevidos, pois o ajuste seria composto de diversas parcelas de naturezas diferentes, impossível de serem quantificadas individualmente, quais sejam, mudanças nas variáveis econômicas e financeiras (taxa de câmbio, taxa de desconto, indicadores de risco e custo de capital), mudanças nas projeções de preços e margens dos insumos, mudanças nas projeções de preços, margens e demanda dos produtos comercializados, mudanças nos preços de equipamentos, insumos, salários e outros custos correlatos, bem como deficiências no planejamento do projeto (engenharia e suprimento)."

"No que tange aos investimentos, estamos reduzindo o ritmo de alguns projetos, principalmente aqueles com baixa contribuição ao caixa nos próximos dois anos, de forma que nosso orçamento fique no patamar de US$ 31 bilhões a US$ 33 bilhões neste ano de
2015."


"Nosso portfólio de ativos também indica oportunidades de desinvestimentos em 2015, com potencial de contribuição ao caixa em níveis próximos aos realizados em 2014. A implementação desses desinvestimentos dependerá, naturalmente, da evolução das
condições de mercado."


"Quero aqui reafirmar nosso compromisso com a superação desses desafios. Estamos dando plena condição para que as investigações em curso, sejam as internas, sejam as externas, caminhem livremente, sem qualquer barreira. Somos transparentes com vocês, nossos acionistas e investidores. Trabalhamos para que, no futuro próximo, nossa companhia seja reconhecida por seus métodos de governança e controles internos com a mesma excelência que tem sido reconhecida ao longo dos anos por sua capacidade técnica e operacional."

 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

18 ruas de Timon serão recapeadas com asfalto

Fonte: Blog do Elias Lacerda

Os 4 milhões de reais liberados pelo governador Flávio Dino na semana passada para o recapeamento asfáltico de vias da cidade vai beneficiar 18 ruas em Timon. Serviço a ser realizado em parceria com a prefeitura , ao todo serão cerca de 16 quilômetros de recapeamento beneficiando os mais diversos bairros da cidade.A empresa responsável pela obra será a construtora Edeconsil, de São Luis.

De acordo com o Secretário Municipal de Infraesttutura, Dolival Andrade (foto), um representante da construtora deverá visitar Timon nesta semana para fazer um levantamento da situação das ruas que serão recapeadas com o serviço.

Ele informou que o trabalho de recapeamento vai beneficiar várias ruas asfaltadas que estão com o asfalto muito danificado e também as vias com pavimentação poliédrica.

Dolival Andrade acrescentou que na semana passada foram definidas as vias que vão ser beneficiadas com o serviço de recapeamento.

O trabalho deverá ter início logo em fevereiro próximo e as ruas escolhidas foram as seguintes:

















Mototaxistas param Avenida Frei Serafim em protesto por fiscalização


Do G1 PI

Um grupo de mototaxistas realizou nesta terça-feira (27) um protesto para cobrar uma fiscalização rigorosa por parte da Superintendência Municipal de Trânsito (Strans) para coibir as pessoas que trabalham de forma ilegal. Segundo a categoria, a perda para os profissionais clandestinos é de aproximadamente 70% do ganho real. Com a manifestação, o trânsito na Avenida Frei Serafim ficou complicado e alguns motoristas tentaram fugir do congestionamento andando pelo canteiro.

Motoristas tentaram fugir do congestionamento andando pelo canteiro da Avenida Frei Serafim (Foto: Mirian Gomes) 
Motoristas tentaram fugir do congestionamento pelo
canteiro da Frei Serafim (Foto: Mirian Gomes)
 
O presidente do Sindicato dos Mototaxistas (Sindimot) Ricardo Ribeiro informou que há em Teresina dois mil profissionais que trabalham conforme determina a Strans, em contrapartida, a quantidade de mototaxistas clandestinos é quase a mesma dos regulares.

“Hoje somos mais de dois mil mototaxistas regulares e por conta da falta de fiscalização, o número de profissionais que trabalham de forma errada já chega a dois mil homens. Queremos uma fiscalização mais rigorosa para coibir a ação destes profissionais”, comentou.

Anísio Portela trabalha como mototaxista há 12 anos. Ele revelou que a renda diminuiu nos últimos anos porque passou a dividir a clientela com os mototaxistas irregulares. Já Ribamar Silva que exerce a profissão, irregularmente há cinco anos, argumenta que há espaço para todos. “Depois que fiquei desempregado, a única alternativa que encontrei foi trabalhar como mototaxista. Não entendo por que a Strans não libera alvará para todos”, disse.

Juro do cheque especial supera 200% ao ano, o maior em quase 16 anos


Alexandro Martello
Do G1, em Brasília
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TAXA MÉDIA DE JUROS
Em % ao ano
200,610225,922,382,312,2Cheque especialCrédito pessoalCrédito consignadoCompra de veículoCompra de outros bensFinanciamento de imóvel050100150200250
Fonte: BC
 
Os juros do cheque especial subiram novamente em dezembro do ano passado e atingiram a marca de 200,6% ao ano, segundo números divulgados nesta terça-feira (27) pelo Banco Central. Com isso, a taxa atingiu o maior patamar desde fevereiro de 1999 – quando ficou em 204,3% ao ano – ou seja, em quase 16 anos.

Os juros cobrados pelos bancos nesta linha de crédito tiveram forte aumento em 2014. No fim de 2013, estavam em 147,9% ao ano. O crescimento, portanto, foi de 52,7 pontos percentuais em todo o ano passado.

Reportagem publicada no mês passado pelo jornal norte-americano “The New York Times” diz que os juros praticados em algumas linhas de crédito no Brasil “fariam um agiota americano sentir vergonha”, citando os dos cartões de crédito em mais de 240% ao ano e de 100% cobrados pelos empréstimos bancários.

Economistas avaliam que o consumidor deve tentar evitar ao máximo o uso do cheque especial por conta das altas taxas cobradas pelas instituições financeiras. Para eles, esta é uma linha de crédito para momentos de necessidade e deve ser utilizada por um período reduzido de tempo. Junto com o cartão de crédito rotativo (quando o cliente não paga toda a fatura), o cheque especial tem as maiores taxas de juros do mercado.

Apesar da alta dos juros bancários nas operações com cheque especial, o Banco Central tem observado que o volume delas não é representativo quando se compara com o estoque total das operações de crédito. De acordo com a instituição, representam menos de 5% de todas as operações em mercado.

Cartão de crédito
Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), a taxa de juros cobrada pelos cartões de crédito atingiu, em dezembro, a maior taxa desde 1999. Os juros são cobrados quando as pessoas não pagam toda a fatura. De acordo com o levantamento, os juros da modalidade subiram pelo segundo mês seguido, e alcançaram uma média de 258,26% ao ano em dezembro do ano passado. Com uma taxa dessas, uma dívida de R$ 100 no cartão chega, após 12 meses, a R$ 358,26. O BC não calcula a taxa de juros das operações com cartão de crédito.

Consignado, crédito pessoal e veículos
No caso das operações de crédito pessoal para pessoas físicas (sem contar o consignado), de acordo com o Banco Central, a taxa média cobrada pelos bancos somou 102% ao ano em dezembro do ano passado, contra 103,7% ao ano em novembro. No acumulado de 2014, essa taxa avançou 15,9 pontos percentuais, uma vez que estava em 86,1% ao ano no fechamento de 2013.

Ainda segundo a autoridade monetária, a taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras nas operações do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) somou 25,9% ao ano em dezembro, em comparação com 25,7% ao ano em novembro. Essa é uma das linhas de crédito com menor taxa de juros do mercado. Em todo ano passado, a taxa avançou 1,5 ponto percentual, pois estava em 24,4% ao ano em dezembro de 2013. Com isso, subiu abaixo da média de 5,4 pontos de todas as operações de crédito para pessoas físicas em 2014.

Segundo o BC, a taxa média de juros para aquisição de veículos por pessoas físicas, por sua vez, somou 22,3% ao ano em dezembro, contra 22,7% ao ano em novembro do ano passado. Em 2014, a taxa teve alta de 1 ponto percentual, pois somava 21,3% ao ano em dezembro de 2013. Mesmo com juros relativamente baixos, informou a autoridade monetária, o crédito para veículos teve retração de 4,4% em 2014.

Depois de tatuar os olhos, jovem decide implantar dois chifres na testa


Alana Fonseca 
Do G1 PR, em Guarapuava
Jovem de 18 anos implantou dois 'chifres' de silicone na testa (Foto: Alana Fonseca/G1)Jovem de 18 anos implantou dois 'chifres' de silicone na testa (Foto: Alana Fonseca/G1)
 
Depois das inúmeras tatuagens, dos piercings e dos alargadores, de colorir o branco dos olhos de preto e da língua bifurcada, Bruno Siqueira, de 18 anos, ainda não se sentia satisfeito com a aparência. Foi, então, que o jovem decidiu implantar dois chifres de silicone na testa em janeiro.

“Todos os dias, alguém me diz que eu devo seguir caminho de Deus. Não é porque implantei 'chifres' que não tenho fé, que quero me parecer com o diabo. Coloquei e creio em Deus, sim", afirma.

Bruno mora em Guarapuava, na região central do Paraná, onde trabalha há dois anos como tatuador.

Sequência de modificações corporais
A primeira modificação corporal foi aos 11 anos, quando Bruno colocou o primeiro piercing, no nariz. Em seguida, vieram as tatuagens. As estrelas tatuadas em uma das coxas, aos 13, foi o primeiro contato que o jovem teve com a introdução de pigmentos por agulhas. “Hoje, sei que tenho pelo menos oito piercings. Quanto às tatuagens, já perdi as contas. No rosto, sei que são quase 20”, afirma.

Colocar alargadores no nariz foi o que mais doeu até agora, segundo Bruno (Foto: Arquivo pessoal)Colocar alargadores no nariz foi o que mais doeu até agora, segundo Bruno (Foto: Arquivo pessoal)
 
Depois dos piercings e das tatuagens, Bruno decidiu fazer modificações mais radicais. Ele colocou dois alargadores, um em cada lado do nariz. O procedimento foi feito com o auxílio de um bisturi, em 2014. “Foi o procedimento que mais doeu até agora”, revela.

No ano passado, o jovem também injetou tinta na camada de proteção dos olhos, técnica conhecida por “eyeball tatoo”. “Chorei lágrimas pretas por dois ou três dias”, lembra. A tatuagem foi feita de graça, no Rio de Janeiro, durante um tempo em que Bruno passou trabalhando no estado. "Foram 20 minutos para pintar cada olho. Uma agonia", define.

Ele conta que viu a técnica de tatuar o branco dos olhos pela primeira vez na televisão, em 2007.

Desde então, ele não tirou a ideia da cabeça. Para a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SOB), o procedimento invasivo é desaconselhável e pode causar inflamação interna, levando à perda da visão.
Em 2014, a língua do jovem também passou por uma modificação. Agora, após a operação, ela é bifurcada; a característica é comum aos répteis. A repartição foi feita com a ajuda de um bisturi e, depois, foram dados alguns pontos. “Tive que ficar sem beijar por um bom tempo. Mas valeu a pena”, garante.

A última modificação que Bruno fez no corpo foi a implantação de dois “chifres” na testa, sem nenhum tipo de anestesia. “A pele é cortada, descolada e, então, são colocados os implantes. Depois são dados alguns pontos. Ainda dói um pouco porque é uma operação recente”, conta.
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O jovem tem a língua bifurcada e o branco dos olhos tatuado com a cor preta (Foto: Arquivo pessoal)Jovem tatuador tem a língua bifurcada e o olhos tatuados de preto desde 2014 (Foto: Arquivo pessoal)
 
Saída de casa
Logo que colocou os primeiros piercings e fez as primeiras tatuagens, Bruno teve que sair da casa da família. “Eles não aceitavam muito. Eu não tinha lugar fixo; às vezes, ficava na casa de amigos ou por aí”, relata. Só aos 16, quando começou “a viver de tatuagem”, como ele mesmo diz, é que pôde bancar sua casa própria.
Bruno não sabe dizer quantas tatuagens, ao todo, tem (Foto: Arquivo pessoal) 
Bruno não sabe dizer quantas tatuagens, ao todo,
tem espalhadas pelo corpo (Foto: Arquivo pessoal)
 
Hoje, ele mora com a gata Laurinha em uma casa no bairro Morro Alto. Em abril, a filha Sophi deve nascer. Segundo ele, se um dia a menina pedir para fazer uma tatuagem ou por um piercing, ele garante que não será contrário. “Mas só quando ela for madura o suficiente”, explica.

Depois de um tempo, os parentes de Bruno passaram a aceitar a aparência do jovem. Ele conta que as crianças da família, principalmente, não apresentam nenhum tipo de estranhamento. “É engraçado ver como elas não têm preconceito e ainda acham o máximo”, afirma.

Preconceito
Entretanto, o preconceito de pessoas desconhecidas faz com que Bruno, às vezes, se sinta mal. “Nas ruas, as reações são diversas: há quem fique olhando, há quem ri, há quem venha falar sobre Deus comigo, há quem queira tirar fotos, há quem me chame de gay...”, diz.

O tatuador conta que evita locais e ruas muito movimentados justamente por causa das reações negativas de algumas pessoas. “Elas não estão preparadas para o diferente. E eu sou diferente”, acredita. Bruno relata que, quando vai ao mercado, há sempre um segurança que o segue e olhares desconfiados. “Chega a ser constrangedor, parece que eu sou um bandido”, desabafa.

Próxima vontade
Ignorando o preconceito, o jovem diz que a sua próxima vontade é a suspensão corporal. “A suspensão corporal consiste em suspender o corpo por meio de ganchos passados através de perfurações na pele”, explica. As perfurações são temporárias e abertas um tempo antes de o ato ser realizado.

Bruno concluiu o Ensino Médio, não fez faculdade e, por enquanto, não faz planos de frequentar uma. “Eu quero viver de tatuagem, não me imagino fazendo outra coisa na vida. E quanto ao meu corpo, o que eu tiver que fazer para me sentir bem, vou fazer”, conclui.

'Eu quero viver de tatuagem, não me imagino fazendo outra coisa', diz Bruno (Foto: Arquivo pessoal)'Eu quero viver de tatuagem, não me imagino fazendo outra coisa', diz Bruno (Foto: Arquivo pessoal)
 


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Visita Oficial do governador do LIONS, Elesbão Alcântara, Distrito LA-06 aos Clubes de Teresina. Solenidade realizada no Iate Clute





SAUDAÇÃO AO PAVILHÃO NACIONAL



BANDEIRA DO BRASIL – É SEMPRE MOTIVO DE ORGULHO SAUDAR-TE ONDE QUER QUE ESTEJAS PRESENTE, SEJA NO BRASIL OU NO EXTERIOR. ONDE ESTIVERES ESTAREMOS SEMPRE CONSPIRANDO A FAVOR DA NOSSA SOBERANIA NACIONAL.

BANDEIRA DO BRASIL – EM CUMPRIMENTO A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA,  ÉS A GUARDIÃ DAS NOSSAS FRONTEIRAS  TERRESTRES ATRAVÉS DO EXERCITO BRASILEIRO E DA POLICIA FEDERAL, ÉS A GUARDIÃ DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO, ATRAVÉS DO COMANDO DA AERONÁUTICA E  ÉS A REPRESENTAÇÃO MAIOR DOS MARES, PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS SOB A VIGILÂNCIA PERMANENTE DA NOSSA  MARINHA DO BRASIL.

BANDEIRA DO BRASIL – NÃO OBSTANTE A PERMANENTE VIGILÂNCIA DAS FORÇAS ARMADAS EM SUA MISSÃO CONSTITUCIONAL,   ESTAMOS ENVERGONHADOS COM A FALTA DE PATRIOTISMO DOS  CORRUPTOS E CORRUPTORES  DESTA TERRA,  QUE NÃO TEM AMOR À PÁTRIA AMADA NEM AOS NOSSOS IRMÃOS, PELA GANÂNCIA DO PODER PELO PODER,  E DO TER, ESCANDALIZAM A NAÇÃO BRASILEIRA SAQUEANDO SEM ESCRÚPULO OS COFRES PÚBLICOS. SÃO BILHÕES E BILHÕES DE REAIS ACINTOSAMENTE SURRUPIADOS DO POVO QUE RECOLHE OS MAIS PESADOS IMPOSTOS DO MUNDO.  

BANDEIRA DO BRASIL, UM DOS 04 SÍMBOLOS OFICIAIS DA NOSSA PÁTRIA. 

FICAMOS DECEPCIONADOS, QUANDO VEMOS A DEVASTAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, EM ESPECIAL DA AMAZÔNIA, SEM QUALQUER PROVIDENCIA EFICAZ; QUANDO VEMOS  A INEFICÁCIA DE ALGUNS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA COM BAIXA QUALIDADE, O SUCATEAMENTO DAS FORÇAS ARMADAS, A PÉSSIMA QUALIDADE DAS RODOVIAS, ONDE INÚMEROS  CAMINHONEIROS, EM PARTICULAR,   PASSAM ATÉ SEMANAS EM ATOLEIROS NAS RODOVIAS BRASILEIRAS. QUANDO ASSISTIMOS O VERGONHOSO DESCASO PELA SAÚDE PÚBLICA, NOTADAMENTE DOS MENOS FAVORECIDOS, COM PRECÁRIOS ATENDIMENTOS PELOS CORREDORES E PELO CHÃO DOS HOSPITAIS PÚBLICOS  FICAMOS DECEPCIONADOS QUANDO SABEMOS QUE OS PORTOS E AEROPORTOS BRASILEIROS ESTÃO FUNCIONANDO PRECARIAMENTE E SEM UMA INFRAESTRUTURA DIGNA AO DESENVOLVIMENTO DE UM POVO.

BANDEIRA DO BRASIL, TU JAMAIS SUCUMBIRÁS PARA DAR LUGAR AO NEO FASCISMO E  AO DESPOTISMO. ESTAMOS ATENTOS PARA DEFENDER-TE. 

BANDEIRA DO BRASIL, COM A TUA FAIXA BRANCA  DE ORDEM E PROGRESSO, SERÁS SEMPRE A FONTE SEGURA E INSPIRADORA DA  FRATERNIDADE   E DA EVOLUÇÃO DAQUELES QUE SÃO EFETIVAMENTE PATRIOTAS;   IDEAIS SUPREMOS DA HUMANIDADE NA MARCHA INFINITA ATRAVÉS DOS SÉCULOS.  

BANDEIRA BRASILEIRA - RECEBA DE TODOS LEÕES, EXCELSAS DOMADORAS  E CAROS CONVIDADOS AQUI PRESENTES, O COMPROMISSO DA NOSSA FIDELIDADE E LEALDADE NO SUPREMO INTERESSE DA NOSSA PÁTRIA.  COMO DISSE O ILUSTRE ESCRITOR OLAVO BILAC NO SEU POEMA “A PÁTRIA”.

AMA COM FÉ E ORGULHO A TERRA EM QUE NASCESTE ! – OBRIGADO.
PDG Gervásio Barbosa de Araújo Relator-Orador