Um americano de Grand Rapids, no Michigan, afirma sofrer de um problema chamado desordem da excitação genital persistente, o que faz ele ter orgasmos involuntários durante todo o dia. O distúrbio, que é extremamente raro, impede Dale Decker ter uma vida normal.
“Não há nada prazeroso nisso. Porque, mesmo podendo ter um prazer físico, na cabeça você sente repulsa pelo que está acontecendo. E dependendo de onde você esteja, na frente dos filhos ou diante de estranhos, isso pode acabar rapidamente com a pessoa”, contou ele à barcroft Media.
“Imagina você estar ajoelhado no enterro do seu pai, ao lado do caixão, despedindo-se dele e então acontecem nove orgasmos”, relatou.
“É muito frustrante porque não tem fim”, desbafou.
Dale chega a ter orgasmos até no consultório do terapeuta.
“Nunca vi nada como isso. É uma maneira horrível de viver”, afirmou Dale.
Esta condição foi descrita pela primeira vez pela médica estadunidense Sandra Leiblum, no ano de 2001, sendo caracterizada como uma síndrome específica mais recentemente.
Comumente acomete as mulheres após os 40 anos de idade e nos anos pós-menopausa e não apresenta nenhuma relação com a hipersexualidade, também conhecida como ninfomania, condição na qual a paciente apresenta elevado nível de desejo e de fantasias sexuais, com compulsividade ao ato.
Especialistas explicam que ocorre um aumento do fluxo sanguíneo persistente na região genital, resultando em uma constante excitação desta área, mesmo que não pensando ou fazendo coisas relacionadas ao sexo.
Até o presente momento não há um tratamento específico para esta síndrome. Entretanto, de acordo com relatos de pacientes, reservar um tempo para ter diversos orgasmos seguidos pode ser útil, para que o organismo consiga relaxar um pouco.
JP Tabloide
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