Se renunciar ao cargo de governadora, Roseana Sarney (PMDB) deixará a administração estadual sob caos. Policiais em greve, escolas estaduais de portas fechadas e a peregrinação de maranhenses em hospitais da capital do estado e em estados vizinhos marcam o saldo da administração de Roseana, que disse que faria “o melhor governo” de sua vida.
Sem cumprir as promessas de campanha, Roseana Sarney, que deve renunciar nesta sexta-feira (04), enfrentará uma disputa ao Senado com um desgaste de imagem.
Na Segurança Pública o estado foi pauta nacional com as rebeliões que extrapolaram os muros de Pedrinhas e invadiram as ruas de São Luís no início deste ano. Para agravar o cenário, os Policiais Militares decidiram decretar greve por falta de condições mínimas de trabalho. Sem talento para negociações, a governadora determinou a prisão do coronel Francisco Melo na manhã de ontem (01).
Na Educação, a administração de Roseana Sarney também não agrada. Diversas manifestações e denúncias no interior do estado revelaram que escolas estaduais estão sendo fechadas pelo governo. Lago da Pedra e Pinheiro foram alguns dos municípios que protestaram contra a decisão do governo, que contraria a promessa do Programa Escola Viva, lançado por Roseana e o então secretário César Pires, em 2009, que pretendia construir 110 escolas estaduais.
Com contratos superfaturados e obras intermináveis, o programa de Saúde capitaneado por Ricardo Murad (PMDB) foi outro sinônimo de fracasso. A população maranhense ainda precisa peregrinar em hospitais municipais de São Luís e nas unidades de saúde dos estados vizinhos, em busca de atendimento.
Este é o cenário em que Roseana pretende abandonar o estado: Ao caos.
Fonte: Blog do Raimundo Garrone
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